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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

CARTA AO MEU PAI

Gercino Fernandes de Souza e Poliane

Hoje acordei tomado pela lembrança de meu pai,
como já aconteceu milhares de outras vezes,
mas sem que escrevesse sobre isso.
Tanto mais difícil.
É uma carta, que creio de alguma forma vai chegar ao destinatário,
levada pela esperança de poder assim tapar alguns buracos,
corrigir algumas falhas,
dizer algumas coisas que não foram ditas.
Na verdade muito ficou por dizer.
Mas nós dois convivemos o bastante para
entendermos razoavelmente um ao outro.
Por vezes o silêncio foi eloquente:
tanto para sufocar a dor, engolir o choro e aceitar teu olhar severo...
Como para confiar, esfriar os ânimos, aquietar.
Calado, como querias; consenti, sem querer.

(...)
Bem mais tarde, há pouco tempo,
vim a descobrir que em grande parte das vezes tinhas razão, pai.
Porque agora sou eu a me enraivecer com
as coisinhas de adolescente que assisto,
pequenas teimosias e atitudes inconsequentes que presencio.
Hoje sei que isso não tem nada a ver com liberdade.
É só chantagem, ou como dizias, má-criação.

Hoje consigo ver além do que podem meus olhos, pai,
porque enxergo com a sabedoria de quem viveu ao teu lado.
Não sou como tu, absolutamente.
Mas não seria metade do que sou,
se não fosse por tua causa.

O PASSARINHO E A FLORESTA EM CHAMAS

Certa feita, uma linda floresta começou a pegar fogo. Os animais, assustados, começaram a correr, fugindo desesperadamente da bela floresta. 

Mas um deles, um passarinho, corajosamente decidiu fazer alguma coisa para impedir o ímpeto das chamas: ele pegava um pouco de água pelo bico e jogava água nas chamas, na tentativa de apagar o fogo. 

Os outros animais lhe diziam que seria impossível que ele conseguisse apagar o fogo sozinho. 
Mas o passarinho não hesitou em responder: 
- “Não importa. Estou fazendo a minha parte”. 

Moral da história: devemos fazer a nossa parte (mesmo que pequena), para termos a consciência tranquila.

“Ninguém comete erro maior do que não fazer nada, porque só pode fazer um pouco”
EDMUNDO BURKER

Obtenha o texto em powerpoint, no menu: ACERVO


É TEMPO DE MUDANÇAS

Prof. EdmarFS, Novo Repartimento - PA.

Após um ano como coordenador de matemática (e mais de quinze anos como professor) não posso afirmar que, os professores com mais experiência são os mais preocupados com a melhoria da qualidade da educação e, não dá pra afirmar que os novatos ou contratados (com todo gás) são melhores (mais participativos). 

A verdade é que, a tanto tempo estávamos (todos nós professores) tão acostumados a fazer nossa própria educação em sala de aula (largados às nossas individualidades) que, quando surge uma proposta nova como essa (Coordenação por Disciplina), que propõe ações práticas de mudanças, decisões tomadas em reunião (pela equipe de professores), assusta, incomoda a alguns e, é vista com desconfiança pelos mais letárgicos.

Peço apenas, que todos compartilhem comigo do mesmo sonho, “vamos ser diferentes”, acreditem que podemos melhorar a qualidade da educação, acredite que não estamos aqui apenas pelo salário, pensem que temos um propósito MAIOR.



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