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segunda-feira, 17 de março de 2014

ESCOLA PÚBLICA DE ENSINO MÉDIO, DO INTERIOR DO PIAUÍ, É DESTAQUE NO FANTÁSTICO

Fonte: http://www.augustinhobrandao.net.br/
No Fantástico do último dia 16/03/2014,  a Escola Augustinho Brandão, situada na cidade de Cocal dos Alves - PI, foi apresentada como uma referência entre as Escolas Públicas do Brasil. Com a participação de 82,76% dos seus alunos que concluíam o Ensino Médio em 2012.

Nota Média no Enem.........552,78pt
CN.......................522,99
CH.......................559,82
MATEMÁTICA.........607,38
LC........................520,93
REDAÇÃO..............528,33

A Melhor Escola do Brasil...............................740,81
A Melhor Escola Pública do Estado - PI.............554,68
A Melhor Escola Particular do Estado - PI..........700,90

A Melhor Escola Pública do Estado - PA.............625,35
A Melhor Escola Particular do Estado - PA..........622,71


Com uma população de pouco mais de 5,5 mil habitantes, dos quais 3,4 mil são alfabetizados, Cocal do Alves é conhecida em todo o Brasil por conta do desempenho educacional.  

"Os alunos querem estudar. Se tivermos aula em dia de sábado eles estão todos lá. Nosso trabalho é focado na educação. A única porta para o bem estar é a educação. E trabalhamos com os pés no chão. Aqui temos disciplina e ensinamos e cobramos dos alunos". relata o professor Amaral.

No acesso ao ensino superior público, os estudantes de Cocal dos Alves se destacam. O Professor Antonio Cardoso explica que, desde 2006, quando a primeira turma de alunos concluiu o ensino médio na cidade, mais de 70% deles ingressam anualmente nos vestibulares da UFPI.
Em 2010, essa porcentagem foi ainda maior. Os 19 candidatos inscritos conquistaram vagas na universidade.

CONSIDERAÇÕES
1. Assim como tudo nesta história, a resposta é ao mesmo tempo simples e um tanto complexa. No caso da escola Augustinho Brandão bastou juntar um grupo de professores cheios de vontade de mudar uma cruel realidade social;
2. Ao mesmo tempo que implantaram um trabalho intenso em sala de aula, eles foram atrás de qualificação e conhecimento para ensinar – e posteriormente cobrar – os alunos. Tudo isso, enquanto se viravam para lecionar em uma escola sem estrutura;
3. Em pouco tempo, os professores começaram a notar a diferença. É verdade que, com um ensino mais puxado, as cobranças também se intensificaram. No começo, alguns alunos chegaram até a cogitar desistir da escola, por causa da dificuldade. Mas, algo os motivou a continuar;
4. Segundo *Aurilene, toda esta dedicação dos professores e alunos é pouco recompensada pelo Estado. A preparação para as olimpíadas é feita "na raça", depois do horário de aula, por professores que não recebem nem um centavo a mais para isso;
5. "Nós preparamos aulas extras nos finais de semana que antecedem as olimpíadas para treinar os alunos. Até o lanche que servimos sai do nosso bolso. Se tem resultado, é porque damos a cara a tapa. De cima para baixo, nada acontece", desabafou.

*Aurilene Vieira Brito (Gestora da Escola Augustinho Brandão / 2014).

Fonte:
g1.globo.com/fantastico ; educacao.uol ;
seduc.pi
Escola Augustinho Brandao


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