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terça-feira, 16 de janeiro de 2018

JOVENS CONTEMPORÂNEOS, "ESPECIALISTAS ANALFABETOS"

Nesses dias em que a tecnologia está cada vez mais presente em nosso cotidiano, que a nossa comunicação é cada vez mais instantânea - voz, fotos e vídeos - é a nossa comunicação escrita que vem sofrendo as maiores alterações nas diversas redes sociais.
Alterações inimagináveis e, inaceitáveis em outros tempos; nesses também!
Lembro-me não faz muito tempo (início dos anos 2000) que:
* Para verificar a escrita correta de uma
palavra recorríamos a um dicionário de papel com centenas de folhas;
* Nas escolas, éramos ensinados a escrever cartas e bilhetes (manuscritos). Nessas, o zelo - com a caligrafia e com a ortografia - era imprescindível;

Nesses dias em que as nossas crianças começam cada vez mais cedo a usar os mais diversos aparelhos eletrônicos com a maior naturalidade.

Os jovens, "especialistas" em tecnologia tornam-se cada vez mais "analfabetos"; representando palavras apenas por consoantes e/ou deformando-as completamente (tc, fds, flw, cmg, q?, kd?, vc, ñ, hj, obg, fzr, rt, bjs, tbm, niver, Facul, ...).

É lamentável perceber que, grande parte dos adolescentes tem todos os aplicativos da "moda" instalados em seus aparelhos, mas não tem um Dicionário da Língua Portuguesa.
Aprendem todo dia uma gíria nova, mas não se dedicam a aprender a ortografia correta e o significado das velhas palavras do seu idioma nativo.

Em meio a tudo isso estão os pais e os professores tentando ensinar o que verdadeiramente importa, tentando impor limites.
O que fazer?

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