O que é “correto de verdade” na norma culta não mudou: uma construção como “para mim fazer”, em que o pronome é sujeito, sempre foi e continua sendo classificada como erro. Um erro bastante disseminado na linguagem oral, mas erro mesmo assim.
Ocorre que o pronome oblíquo tônico – no caso, “mim” – não pode fazer papel de sujeito, mas apenas de objeto da ação. Para os agentes usa-se o pronome reto – no caso, “eu”. É por isso que dizemos:
1) Ela deixou toda a louça para eu lavar;
Até aí, tudo claro, mas a trama não demora a se adensar. Há casos em que, não sendo sujeito o “mim” de “para mim fazer”, a construção não deve ser condenada. Chegaremos lá, mas vamos com calma.
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