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"A gente não precisava lutar tanto por remuneração, porque todos os governantes precisavam ver que o trabalho da gente é muito importante.”
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Antonio José Rossi, 64 anos, São Paulo (SP), lecionou por 21 anos em São Paulo e deixou a profissão insatisfeito com as mudanças no método de ensino de onde dava aulas. Decidiu abrir um restaurante de comida mineira.
"Hoje o pai paga a escola para o professor educar o filho e você é o culpado por tudo. Não valorizam mais o professor.”
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Jailson de Souza e Silva, 54 anos, Rio de Janeiro (RJ), Geógrafo e autor de vários livros e diretor do Observatório de Favelas, entidade que pesquisa ações públicas em comunidades. Conta que o fato de ter sido criado em uma favela causava estranheza na universidade.
"O sentido de ser professor é formar cidadãos cada vez mais plenos, que tenham ética e desenvolvam habilidades cognitivas. Isso ninguém me tira.”
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"De vez em quando eu sou reconhecida por algum aluno na rua. É muito legal. Mas eu não precisava ter pagado o preço que paguei.”
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"O aluno não conhece a mãe, o pai está preso, há problema de álcool na família. Temos de saber a realidade de cada um. Se é possível? A gente tenta.”
"Se não fosse o salário, jamais teria desistido da minha vocação. Jamais teria ido para a Polícia Civil, muito menos virado auditor fiscal.”
"Tudo depende da forma como você conduz a disciplina. [...] Às vezes, o crescimento é assustador depois que há comprometimento.”
Michelle Henriques Ramos, 32 anos, Rio de Janeiro (RJ), formada em pedagogia, dava aulas na comunidade do Rio.
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Fonte: g1.globo.com/educacao
Everly Hortolan Gonçalves, 45 anos, São Bernardo do Campo (SP), leciona artes em uma escola no ABC Paulista onde um professor foi morto em 2011. Deixou de ser bancária para ser professora há 11 anos porque “queria trabalhar com gente”.
"O aluno não conhece a mãe, o pai está preso, há problema de álcool na família. Temos de saber a realidade de cada um. Se é possível? A gente tenta.”
Mario de Pinho Filho, 43 anos, Brasília (DF), ele se considera "professor de coração", mas abandonou a profissão decepcionado com a falta de estrutura na rede pública e o baixo salário.
"Se não fosse o salário, jamais teria desistido da minha vocação. Jamais teria ido para a Polícia Civil, muito menos virado auditor fiscal.”
Maria Botelho Alves Pena, 53 anos, Uberlândia (MG), professora premiada em todas as edições da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas, ela lecionava em uma escola pública de Uberlândia até dias atrás. Vai seguir orientando alunos.
"Tudo depende da forma como você conduz a disciplina. [...] Às vezes, o crescimento é assustador depois que há comprometimento.”
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Desistiu da carreira por conta da violência no Complexo da Maré que por vezes interrompia as aulas e a falta de estrutura no ensino.
"Havia situações em que a gente ficava com os alunos no corredor, evitando algum tipo de risco nos momentos de confronto [troca de tiros, no Complexo da Maré]."
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Fonte: g1.globo.com/educacao
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