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quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

8 HISTÓRIAS DE PROFESSORES, 4 DEIXARAM O TRABALHO DOCENTE E 4 CONTINUAM...

foto: g1.globo.com
Jonilda Alves Ferreira, 45 anos, Paulista (PB), ela é responsável por tornar uma pequena cidade do sertão paraibano, em um celeiro de premiados em olimpíadas de matemática. Seus métodos de ensino usam itens do dia a dia como pizzas e bolos.

"A gente não precisava lutar tanto por remuneração, porque todos os governantes precisavam ver que o trabalho da gente é muito importante.”

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foto: g1.globo.com


Antonio José Rossi, 64 anos, São Paulo (SP), lecionou por 21 anos em São Paulo e deixou a profissão insatisfeito com as mudanças no método de ensino de onde dava aulas. Decidiu abrir um restaurante de comida mineira.

"Hoje o pai paga a escola para o professor educar o filho e você é o culpado por tudo. Não valorizam mais o professor.”

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Jailson de Souza e Silva, 54 anos, Rio de Janeiro (RJ), Geógrafo e autor de vários livros e diretor do Observatório de Favelas, entidade que pesquisa ações públicas em comunidades. Conta que o fato de ter sido criado em uma favela causava estranheza na universidade.

"O sentido de ser professor é formar cidadãos cada vez mais plenos, que tenham ética e desenvolvam habilidades cognitivas. Isso ninguém me tira.”


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foto: g1.globo.com
Joana*, 52 anos, Santos (SP), foi professora em Santos por 20 anos. Quando estava grávida, levou um chute na barriga de um aluno de 14 anos. Hoje, aos 52 anos, ainda convive com as sequelas físicas e psicológicas.

"De vez em quando eu sou reconhecida por algum aluno na rua. É muito legal. Mas eu não precisava ter pagado o preço que paguei.”

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Everly Hortolan Gonçalves, 45 anos, São Bernardo do Campo (SP), leciona artes em uma escola no ABC Paulista onde um professor foi morto em 2011. Deixou de ser bancária para ser professora há 11 anos porque “queria trabalhar com gente”.

"O aluno não conhece a mãe, o pai está preso, há problema de álcool na família. Temos de saber a realidade de cada um. Se é possível? A gente tenta.”

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Mario de Pinho Filho, 43 anos, Brasília (DF), ele se considera "professor de coração", mas abandonou a profissão decepcionado com a falta de estrutura na rede pública e o baixo salário.

"Se não fosse o salário, jamais teria desistido da minha vocação. Jamais teria ido para a Polícia Civil, muito menos virado auditor fiscal.”

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Maria Botelho Alves Pena, 53 anos, Uberlândia (MG), professora premiada em todas as edições da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas, ela lecionava em uma escola pública de Uberlândia até dias atrás. Vai seguir orientando alunos.

"Tudo depende da forma como você conduz a disciplina. [...] Às vezes, o crescimento é assustador depois que há comprometimento.”


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Michelle Henriques Ramos, 32 anos, Rio de Janeiro (RJ), formada em pedagogia, dava aulas na comunidade do Rio. 
Desistiu da carreira por conta da violência no Complexo da Maré que por vezes interrompia as aulas e a falta de estrutura no ensino.

"Havia situações em que a gente ficava com os alunos no corredor, evitando algum tipo de risco nos momentos de confronto [troca de tiros, no Complexo da Maré]."

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Fonte: g1.globo.com/educacao 

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