Desconcertado, Murilo Corato Zanarella, de 17 anos, solta uma risada tímida quando perguntado se é um viciado em olimpíadas de exatas.
O jovem, que nasceu em Campinas e mora em São Paulo, já participou de 50 edições de diferentes provas de exatas, nacionais e internacionais, conquistando mais de 30 medalhas em olimpíadas do conhecimento, e acaba de ser aceito na Universidade de Princeton, em Nova Jérsei (EUA), após ter um desempenho notável em uma das provas.
Zanarella também foi aprovado para a segunda fase dos vestibulares da USP e Unicamp em ciência da computação, e disse que pretende fazer a segunda fase mesmo com a aprovação em Princeton. Porém, se passar, dará preferência à matrícula no exterior, além de tentar outras instituições norte-americanas, como Harvard, MIT, Yale e Stanford, para realizar seus estudos voltados à matemática.
Apesar de tantas conquistas, Murilo garante que não liga muito para a competição, e que as olimpíadas valem muito mais pela paixão à matemática. “A competição deixou de ser importante para mim, agora é pela matemática. Antes eu participava pelo desafio e, com o tempo, fui mudando e vi que o mais importante é estudar a matemática, a competição é um extra”, afirmou o jovem ao G1.Apesar de toda essa carga preparação, o medalhista destaca que o mais importante é estudar enquanto houver motivação, e não abrir mão de momentos para descansar e curtir um pouco. “Tem que ter um momento para relaxar, não adianta ficar estudando o dia inteiro. Os momentos que eu quero estudar são quando eu quero estudar mesmo, não adianta ter uma rotina fixa. Você rende mais quando não é uma obrigação. Quantas horas eu estudo? Depende muito do dia, depende de quanto eu estou animado”,
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