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segunda-feira, 26 de junho de 2017

CARTA DE UM LOUCO, PARA UM MALUCO

Era meia noite, o sol brilhava entre as trevas de um dia claro e bonito.
Um homem - vestido sem roupas, com as mãos nos bolsos, estava sentado em pé, numa pedra de pau, à beira de um rio seco - dizia:
     - Prefiro morrer, do que perder a vida!

Naquele momento, logo depois, um mudo disse a um
surdo que estava intrigado pois um cego não parava de olhar para ele, enquanto o
surdo estava ouvindo atentamente o que um mudo lhe dizia.

Ali perto - apenas há alguns anos luz - um aleijado corria atrás de um carro parado.
No mesmo instante, horas depois, bem longe dali, porém muito perto, um senhor alto, moreno, careca, mas muito baixo, penteava cortando seus longos cabelos loiros.

À noite, durante o sono que tive acordado, senti uma apetitosa falta de comer um prato sem alimentos, também vi peixes nadando numa grama verde, tartarugas pulando de galho em galho, enquanto os bois nadavam em um lago seco.

Enquanto alguns suicidavam-se para viver, veio em minha direção um sujeito comendo um guardanapo e limpando a boca com um pedaço de bife, ao aproximar-se à distância, começou a declamar uma poesia, porém calado dizia:
     - Mais vale um vivo morto, que um morto vivo!

Foi quando acordei - com o despertador latindo como um gato - deitado no relógio de parede, me preparei para mais um longo dia de descanso, com muito trabalho por fazer.

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