- Faz isso!
- Diga aquilo!
- Tem que cumprir o horário. Mesmo que você e mais dez professores - mão de obra qualificada em educação escolar - não sejam instruídos pela *EA a fazer nada, a debater nada, a produzir nada relevante. Pelo simples prazer de exercer seu autoritarismo.
Após vinte anos descobri que, a maioria das pessoas da *EA não sabem porque
determinadas decisões são tomadas, não conseguem argumentar de forma lógica o valor de determinadas propostas, apenas repetem - como papagaios - uma ordem dada por outrem, tão ou mais irracional.
O relato a seguir é verídico.
Outro dia, fui informado que a professora mediadora de um aluno surdo/mudo deveria acompanhá-lo durante a prova bimestral.
Questionei:
- Porque a professora mediadora deve acompanhar um aluno/surdo mudo a fazer a prova bimestral?
O aluno sabe ler e escrever. Qual a relevância do professor mediador?
Resposta:
- É direito dele (aluno)!
E o direito dos outros alunos?
Sempre que ouço falar em alunos especiais em salas comuns, usa-se o argumento de integrar, tratar o aluno com deficiência de forma inclusiva, igual aos demais.
Já vi reportagens com pais e especialistas que defendem a tese de que os alunos(as) com necessidades especiais devem ser desafiados a superar suas limitações. Exemplos:
* Deixar que um indivíduo paraplégico suba em sua própria cadeira de rodas; entre e saia sozinho em seu carro;
* Que uma pessoa com deficiência visual consiga se virar sozinha em casa; que consiga fazer sua própria comida;
Após vinte anos descobri que, não importa quantas propostas estapafúrdias eu já tenha visto nesse ínterim, sempre surpreendo-me com a capacidade infinita de alguns colegas em apresentar e defender com ardor, propostas irrelevantes.
*Equipe Administrativa
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